Língua
Portuguesa – Questões de revisão para o SAEPE – 3º Ano – Prof.: Manoel
1 - Reconhecer a ideia central defendida pelo
autor.
Presente
sem preço
Quantas vezes você já
ouviu que o dinheiro compra tudo menos a felicidade? Na hora de buscar presentes
de fi m de ano, pense nisso e use a criatividade e a participação. Conversávamos
sobre isso [...] e surgiram várias ideias interessantes. Por exemplo, bombons
reembalados por uma criação sua e materiais comprados em papelaria ganharão
enorme personalidade. Um simples óleo de massagem de menos de R$10,00 pode
valer muito mais se vier com a massagem, que você oferece, assim como um livro
para a criança deve vir acompanhado da respectiva leitura. Que tal comprar
apenas um baralho, chamar os amigos e dar o conjunto (baralho + amigos) de
presente para que quem o receba ganhe horas de diversão em boa companhia? Ou
compre um DVD e acrescente no embrulho uma pipoca de micro-ondas, que vale a
combinação de ver o filme junto? Quando
você participa, o presente, como diz a propaganda, não tem preço.
CHARLAB,
Sérgio. Seleções Reader´s Digest, Dezembro 2009. p. 5. (P090177B1_SUP)
1. Nesse texto, qual é a ideia defendida pelo
autor?
A) A criatividade e a participação devem
fazer parte do presente.
B) A propaganda defende que presente tem que
ser caro.
C) O dinheiro compra tudo menos a felicidade.
D) O livro deve vir acompanhado da respectiva
leitura.
2 – Diferenciar partes principais das
secundárias de um texto.
Saiba:
Carboidratos funcionam melhor misturados
Carboidratos simples,
como frutas e geleias, aumentam sua energia. Os complexos, como pães e cereais
integrais, ajudam a mantê-la alta. Ovos: bombas de colesterol. Ovos são ótima
fonte de proteína, mas seu consumo deve ser limitado a menos de 300 miligramas
por dia – 200 miligramas se você tiver alguma doença cardíaca. Um ovo grande
tem cerca de 215 miligramas. Sua omelete; um ovo inteiro mais duas ou três claras.
A gordura não é de todo má. É verdade. Ela tem muita caloria, mas também o faz
sentir-se saciado. Espalhe um pouco de gordura boa, como pasta de amendoim, na
primeira torrada, e é menos provável que você coma a segunda. E, não, manteiga
comum não é gordura boa.
Go
Outside Equilíbrio Total. 2008, p.70. *Adaptado: Reforma Ortográfi ca.
(P120217B1_SUP)
2. A ideia principal desse texto é:
A) a gordura contém muita
caloria.
B)
carboidratos devem ser misturados.
C) o
consumo de manteiga é prejudicial.
D) ovos aumentam a taxa de colesterol.
E) pães
e cereais aumentam a energia.
3 – Identificar efeitos de sentido decorrente
do uso da pontuação e outras notações.
O
príncipe dragão
Era uma vez um
imperador que vivia conquistando países alheios. A cada conquista, ele obrigava
o rei derrotado a lhe enviar um de seus fi lhos para servi-lo durante dez anos.
Esse era o preço da paz. Um velho soberano resistiu por muito tempo aos
exércitos do imperador, mas também acabou se rendendo. Só que tinha três filhas
e nenhum varão. Como poderia assegurar a paz de seu povo? Vendo-o caminhar de
um lado para o outro, as princesas lhe perguntaram a causa de tamanha aflição. O
rei lhes contou tudo, concluindo com um suspiro: “Ah, se eu tivesse um filho
homem!”. “Somos mulheres, mas não somos inúteis!”, elas protestaram. “Claro que
não! Vocês sabem fi ar, tecer, costurar... Mas não sabem empunhar uma espada e
enfrentar o inimigo no campo de batalha!”. “Pois vou lhe provar que está
enganado!”, a filha mais velha declarou, ferida em seus brios. Depois de vestir
uma reluzente armadura, foi até o estábulo e escolheu um fogoso cavalo de
pelagem prateada e olhos faiscantes. Montou-o, decidida e partiu. O velho rei,
que era mágico, transformou-se num grande lobo cinzento e se escondeu sob a
ponte por onde sua filha ia passar. Quando a moça se aproximou, toda garbosa em
seu belo cavalo, o lobo saltou para a ponte, arreganhando os dentes e soltando
um uivo assustador. Foi o bastante para arrepiar carreira a todo o galope.
Valendo-se de seus poderes mágicos, o rei num instante voltou ao palácio e
esperou. Quando a filha chegou, ofegante e apavorada, abraçou-a com carinho e
disse: “Obrigado pelo esforço, querida, mas mosca não produz mel”.
PHILIP, Neil. In: A volta ao mundo em 52 histórias. São
Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998, p. 94. Fragmento.
3. No trecho “Como poderia assegurar a paz de
seu povo?”, o sinal de interrogação denota
A) desânimo.
B)
medo.
C)
raiva.
D) surpresa.
4 – Reconhecer as
relações entre partes de um texto, identificando recursos coesivos que
contribuem para sua continuidade
(substituição e repetições).
Resiliência
A arte
de dar a volta por cima
“Aquilo que não me destrói
me fortalece”, ensinava o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche. Este poderia
ser o mote dos resilientes, aquelas pessoas que, além de pacientes, são
determinadas, ousadas, flexíveis diante dos embates da vida e, sobretudo,
capazes de aceitar os próprios erros e aprender com eles. Sob a tirania
implacável do relógio, nosso dia a dia exige grande desgaste de energia, muita
competência e um número cada vez maior de habilidades. Sobreviver é tarefa
difícil e complexa, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde vivemos
correndo de um lado para outro, sobressaltados e estressados. Vivemos como
aqueles malabaristas de circo que, ofegantes, fazem girar vários pratos
simultaneamente, correndo de lá para cá, impulsionando-os mais uma vez para que
recuperem o movimento e não caiam ao chão. O capitalismo, por seu lado, modelo
econômico dominante em nossa cultura, sem nenhuma cerimônia empurra o cidadão
para o consumo desnecessário, quer ele queira ou não. A propaganda veiculada em
todas as mídias é um verdadeiro “canto da sereia”; suas melodias repetem
continuamente o refrão: “comprar, comprar, comprar”. Juntam-se a isso o
trânsito caótico, a saraivada cotidiana de más notícias estampadas nas
manchetes e as várias decepções que aparecem no dia a dia, e pronto: como
consequência, ficamos frágeis, repetitivos, desesperançados e perdemos muita
energia vital. Se de um lado a tecnologia parece estar a nosso favor, pois cada
vez mais encurta distâncias e agiliza a informação, de outro ela acelerou o
ritmo da vida e nos tornou reféns de seus inúmeros e reluzentes aparatos que se
renovam continuamente. E assim ficamos brigando contra o... tempo!
KAWALL, Tereza. Revista Planeta, Fevereiro de 2010, Ano 38, Edição 449,
p. 60-61. Fragmento.
4. No trecho “Juntam-se a isso...”, a palavra destacada refere-se
A) ao consumismo gerado
pelo capitalismo.
B) ao trânsito caótico
nas grandes cidades.
C) às notícias ruins
veiculadas pela mídia.
D) às necessidades
vitais das pessoas.
E) às várias decepções
do dia a dia.
5 – Identificar marcas linguísticas que
evidenciam o locutor e/ou o interlocutor.
O grande
sábio e o imenso tolo
Por um acaso do
destino, um velho e sábio professor e um jovem e estulto aluno se encontraram
dividindo bancos gêmeos num ônibus interestadual. O estulto aluno, já conhecido
do sábio professor exatamente por sua estultice, logo cansou o mestre com seu
matraquear ininterrupto e sem sentido. O professor aguentou o quanto pôde a conversa
insossa e descabida. Afi nal, cansado, arranjou, na sua cachola sábia, uma
maneira de desativar o papo inútil do aluno. Sugeriu:
– Vamos fazer um jogo
que sempre proponho nestas minhas viagens. Faz o tempo passar bem mais
depressa. Você me faz uma pergunta qualquer. Se eu não souber responder, perco
cem pratas. Depois eu lhe faço uma pergunta. Se você não souber responder,
perde cem.
– Ah, mas isso é
injusto! Não posso jogar esse jogo – disse o aluno, provando que não era tão
tolo quanto aparentava –, eu vou perder muito dinheiro! O senhor sabe
infinitamente mais do que eu. Só posso jogar com a seguinte combinação: quando
eu acertar, ganho cem pratas. Quando o senhor acertar, ganha só vinte.
– Está bem – concordou o professor –, pode
começar.
– Me diz, professor –
perguntou o aluno –, o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e
rabo de pau?
O professor, sem sequer pensar, respondeu:
– Não sei; nem posso saber! Isso não existe.
– O senhor não disse
se devia existir ou não. O fato é que o senhor não sabe o que é – argumentou o
aluno– e, portanto, me deve cem pratas.
– Tá bem, eu pago as
cem pratas – concordou o professor pagando –, mas agora é minha vez. Me diz aí:
o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?
– Não sei – respondeu o aluno. E, sem maior
discussão, pagou vinte pratas ao professor.
MORAL: A sabedoria, nos dias de hoje, está
valendo 20% da esperteza.
FERNANDES, Millôr. 100 fábulas fabulosas. 5ª
ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 215-216.
5. Nesse texto, o trecho que apresenta uso de
linguagem coloquial é:
A) “O professor aguentou
o quanto pôde...”.
B) “Faz o tempo passar
bem mais depressa.”.
C) “Ah, mas isso é
injusto!”.
D) “Quando o senhor acertar,
ganha só vinte.”.
E) “–Tá bem, eu pago as
cem pratas.”.
CONFIRA SUAS RESPOSTAS: 1. A 2. B 3.A 4. A 5. E
QU
GABAR
BBBB
GG
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