quarta-feira, 11 de julho de 2012

Aula de Ciências/Educação Ambiental


O CÓDIGO DA NATUREZA

01 – CUIDADO COM O FOGO! Uma beata, uma fogueira ou um fósforo mal apagados podem causar desastres enormes em poucos minutos: destruição de searas, florestas, matagais. Depois virá a erosão. E a recuperação levará muitos anos, por vezes décadas, se de fato se verificar.

02 – NÃO PASSE POR CIMA DE MUROS, NEM OS DESTRUA! Estará a dar muito trabalho ao agricultor para os recuperar. O muro serve de proteção do vento, evita que o gado saia e, no nosso país em que muitas zonas são pedregosas, as pedras que constituem os muros foram retiradas do campo para facilitar a lavoura.

03 – PROTEJA AS ESPÉCIES NATURAIS! Não colha ramos das árvores, nem faça molhos de flores e ramos de plantas silvestres. Para ter plantas silvestres em casa colha alguns frutos e ponha-os em vasos ou construa um terrário.

04 – RESPEITE A VIDA RURAL! Nunca se deve dar aos agricultores e pastores quaisquer motivos de queixa do seu comportamento no campo. Os bens das pessoas do campo e ambiente natural devem ser respeitados. É preferível tomar notas e tirar fotografias que arrancar e recolher exemplares de espécies vivas ali existentes.

05 – SALVAGUARDE OS NOSSOS RECURSOS DE ÁGUA! Não se esqueça que muitos cursos de água e albufeiras servem para o abastecimento de água potável. Muitos pastores levam aí seu gado para dar de beber. Não lance garrafas nem latas para dentro de água. Não contamine com produtos químicos, nem nela deite sacos de plástico ou outros materiais sintéticos (pneus, placas de esferovite, etc.).

06 – CONDUZA COM CUIDADO NAS ESTRADAS DE TERRA BATIDA E NOS CAMINHOS DE SERVENTIA! Muitas vezes existem curvas apertadas ou sebes que dificultam a visibilidade, e do outro lado pode estar gado ou algum trator. Não estacione o carro num caminho estreito, nem à entrada de propriedades.

07 – UTILIZE OS CAMINHOS DE PÉ-POSTO E VICINAIS PARA ATRAVESSAR TERRAS LAVRADAS! O que pode parecer erva, bem pode ser cereal. Não indisponha o agricultor contra outros passeantes.

08 – FECHE AS CANCELAS! Nunca pelos muros ou vedações. Contorne-os e passe pela cancela. Mas não se esqueça de a fechar, pois o gado pode sair. Para além da dificuldade em o recolher, os animais podem causar graves acidentes ou destruir campos agrícolas.

09 – NÃO DEIXE O LIXO NO CAMPO OU NA PRAIA! Para além de serem antiestéticos e darem à paisagem um aspecto bastante degradante, os desperdícios podem matar animais domésticos se estes os ingerirem. Leve sempre um ou mais sacos para transportar o lixo para o colocar num recipiente apropriado – os sacos ecológicos.

10 – RESPEITE AS INDICAÇÕES DADAS E OS SINAIS EXISTENTES NAS ÁREAS PROTEGIDAS! Sair fora dos caminhos recomendados, entrar em Reservas Integrais, tirar fotografias de certos locais e proceder a estudos e levantamentos de campo sem autorização, acampar num local qualquer, são algumas das muitas ações contraproducentes a ter em Parques de Reservas Naturais.

11 – RESPEITE OS EDIFÍCIOS! Habitações, mesmo que velhas, castelos e povoados antigos, bem como outros edifícios de interesse cultural, fazem parte do nosso patrimônio e muitas vezes estão relacionados com a paisagem e sua evolução.

12 – NÃO GRITE! Não é apenas pelo sossego, tão importante para cada um de nós. É que gritar, falar alto ou outros ruídos fortes, perturbam a fauna, dificultando mesmo a sua observação. Com crianças e jovens é difícil, mas pode-se fazer um esforço, escolhendo as horas do dia adequadas para as visitas e passeios.

13 – NÃO APANHE NEM CACE ANIMAIS! Se o pretende fazer siga o estipulado na Lei da Caça. Para proceder à  captura de animais, mesmo para estudo, são necessárias as devidas autorizações, o que implica que conheça bem as espécies. Atualmente no nosso país as penas já são algo pesadas.

14 – NÃO DESTRUA O PATRIMÔNIO GEOLÓGICO! Quando visitar áreas importantes sob o ponto de vista geológico, não apanhe exemplares para coleção; nas cavernas e grutas deixe ficar as estalactites e estalagmites e evite perturbar os morcegos.

15 – DEIXE EM PAZ AS AVES! Observe-as de longe, auxiliado por material óptico. Não mexa nos ninhos, muito menos nos ovos. Não deixe que os outros pilhem os ninhos.

FONTE:
OLIVEIRA, Luís Felipe. - Educação Hoje - Educação Ambiental. 4ª ed. Lisboa: Texto Editora LDA, 1995.

        

Aula Prática: Carta Argumentativa



EREMT – ESCOLA DE REFERÊNCIA EM ENSINO MÉDIO DE TIMBAÚBA


           ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR EM SEQUÊNCIA DIDÁTICA



Disciplinas                                        Professores

- Direitos Humanos                         - Carlos Augusto Silva de Araújo

- Língua Portuguesa                        - Manoel Joaquim da Silva


Envolvidos

Todos os alunos dos 3os Anos do EMI


Turmas

A – B – C – D – E                                                     


Período de realização

1º Bimestre



INTRODUÇÃO


          A interdisciplinaridade deve nortear a formação dos alunos em geral. Segundo Faurez “há ao menos duas ordenações distintas e complementares que estão na base da perspectiva interdisciplinar: a primeira de caráter científico; a segunda de caráter social”. Diante desta observação e visando melhor aprendizagem dos alunos, decidimos organizar uma sequência didática para abordagem do mesmo tema: A carta argumentativa destacando-se problemas sociais locais, desenvolvimento do senso crítico, a leitura e a produção escrita.


OBJETIVO GERAL


Proporcionar aos alunos formas de perceber como os conteúdos se articulam levando--se em consideração a dinâmica dos saberes que os tornará sujeitos ativos e participantes do processo de construção do conhecimento.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Oferecer condições para que os alunos desenvolvam capacidades e competências relativas à vida em sociedade.

Conhecer através das aprendizagens, a realidade nas quais estão inseridos.

Discutir temas polêmicos sobre questões sociais observadas no entorno da localidade onde vivem.

Produzir uma carta argumentativa e encaminhá-la ao órgão competente.


FOCO DO TRABALLHO

Direitos Humanos: - Saúde pública municipal

                                - Tema: “Direito dos usuários de saúde”

Língua Portuguesa: - Gênero textual: carta argumentativa

                                  - Tema: “A finalidade da carta argumentativa no contexto social”

CARGA HORÁRIA

Direitos Humanos (D. H.): 5 h/a

Língua Portuguesa (L. P.): 6 h/a                                                    


A SEQUÊNCIA DIDÁTICA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
DISCIPLINA(S)
ESTRATÉGIAS
- Observar problemas no sistema de saúde
pública municipal.
D. H.

- Leitura da “Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde”.
- Aprender a reivindicar direitos.
D. H.
- Discussão dirigida sobre o tema “Saúde Pública”.
- Comentar sobre carta argumentativa.
D. H. e L. P.
- Exposição dialogada.
- Esquema teórico e exemplos de cartas
argumentativas.
L. P.
- Apresentação da teoria, leitura e comentários.
- Destaque para o valor dos argumentos em um texto.
D. H. e L. P.
- Os argumentos na carta.

- Discutir temas polêmicos.
D. H. e L. P.
- Tempestade de ideias.
- Orientações para a produção das cartas.
L. P.
- Como escrever a carta (passo a passo).
- Acompanhamento no processo de elaboração das cartas.
D. H. e L. P.
- Observação: teor do conteúdo.
- Reescrever o texto.
L. P.
- Releitura e reescrita.
- Apresentar a carta em sala.
D. H.
- Leitura.
- Avaliação das cartas.
D. H. e L. P.
- Correção.
- Correção final das cartas.
L. P.
- Releitura e reescrita.
- Encaminhamento de cartas à Secretaria
Municipal de Saúde.
D. H.
- Destino do documento.



Obs.: As cartas enviadas serão acompanhadas de um documento explicando a finalidade do trabalho escolar, evitando-se assim qualquer tipo de interpretação insatisfatória por parte do destinatário.
 

AVALIAÇÃO

Maior participação dos alunos.

Um novo olhar sobre as questões sociais.

Incentivo a leitura e a pesquisa.

Melhor desenvolvimento da escrita.