quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cartas


CARTA ARGUMENTATIVA   -  1. Carta do leitor
                                                     2. Carta do leitor
                                                     3. Carta aberta

1.       Carta do leitor

Enviada pelo leitor para manifestar seu ponto de vista sobre matérias publicadas e lidas nos mais diversos meios de comunicação escrita.

               Características
               - curta e objetiva
               - apresenta o texto a que faz referência pelo título ou pelo assunto
               - mostra a opinião defendida por um ou dois argumentos
               - apresenta sugestões, reflexões, perguntas, elogios, etc.

2.       Carta ao leitor
Também chamada editorial, apresenta ao leitor o ponto de vista do jornal, da revista, do   site, etc.

3.       Carta aberta
Pode ser lida por qualquer pessoa e pode ser dirigida a qualquer grupo. É usada para denunciar a situação de um grupo, as ideias de uma comunidade e pode ser assinada por um grupo ou por uma pessoa.

Estrutura
- apresentação de um problema
- solução para esse problema por meio de argumentos que defendem a opinião do(s) autor(es)
- verbos no presente do indicativo, na 1ª ou 3ª pessoa.


EXEMPLOS

Carta do leitor

Senhores Diretores e Editores,

 Constituiu-se motivo de muita alegria para mim a circulação no final da tarde de segunda-feira, dia 10 de abril de 2006, do jornal "Correio da Tarde", que na certa vem assinar uma importante página no jornalismo escrito do estado do Rio Grande do Norte. Excelentes reportagens, colunas as mais variadas e um conteúdo dos mais completos, fazem do jornal Correio da Tarde uma leitura obrigatória da maioria dos potiguares, a cada final de tarde. Parabéns e muitos anos de circulação é o que desejo aos que fazem o CORREIO DA TARDE.

 José Maria Alves
 Advogado e jornalista
 Liberdade I - Mossoró RN


Carta ao leitor

A CARTA AO LEITOR DA PRIMEIRA EDIÇÃO DE 2012 DE VEJA

 VEJA começa 2012 com uma configuração editorial mais adequada aos imensos e múltiplos desafios envolvidos em entregar a seus leitores semanalmente uma revista que, indo além da súmula dos fatos nacionais e internacionais, aprofunda, analisa e contextualiza os principais eventos e tendências.

A partir desta edição, a equipe editorial se reforça com a promoção dos editores executivos Thaís Oyama e Fábio Altman a redatores-chefes em São Paulo. Em acréscimo a suas responsabilidades habituais, Policarpo Junior, que dirige a sucursal de VEJA em Brasília, e Lauro Jardim, titular da coluna Radar, no Rio de Janeiro, também foram promovidos a redatores-chefes, missão que exercerão a relativa distância geográfica da sede paulistana, mas em estreita colaboração com a direção da revista.

O vigor e a capacidade de reação de VEJA se reforçam sobremaneira com os novos redatores-chefes e a nova estrutura. Thaís, Fábio, Policarpo e Lauro ocupam, cada um, há mais de dez anos postos-chave na revista, tendo se saído sempre com enorme sucesso em todos os fundamentos do jornalismo de alto padrão, mesmo sob as mais adversas circunstâncias.

Tê-los na linha de frente é uma garantia para o leitor de que VEJA , além de continuar se empenhando em ser “os olhos e os ouvidos da nação”, vai publicar mais notícias exclusivas e de alto interesse. A redação ganha dinamismo para retratar um Brasil emergente que, apesar das ainda imensas distorções estruturais, finalmente cruzou o cabo das tormentas das crises sistêmicas avassaladoras na política e na economia - sendo o maior risco não mais o retrocesso, mas deixar de avançar no ritmo que a plena utilização de seu potencial permitiria.

 Deixou VEJA neste fim de 2011 o jornalista Mario Sabino, profissional de enorme valor, raro talento e inexcedível dedicação que, nos últimos oito anos, foi redator-chefe da revista. Depois de um ano de deliberações, Sabino decidiu seguir carreira na iniciativa privada em atividade correlata ao jornalismo.

Ele foi na revista antena poderosa e corajoso oponente dos desmandos do mundo oficial. VEJA e seus leitores perdem o concurso de um combatente incansável na trincheira do jornalismo que sempre busca a verdade. Desejamos felicidades a Mario Sabino e esperamos que, mesmo em outras paragens e por outros meios, ele continue sua luta por um Brasil menos corrupto, melhor e mais justo.
                                                                                                                Por Reinaldo Azevedo

CARTA ABERTA

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

               Os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação das escolas públicas de todo o Brasil recebem valores diferentes de salários, apesar de prefeitos e governantes obterem o mesmo valor por aluno matriculado.

               No dia de hoje, 25 de abril, estamos em todo o País fazendo manifestações para que todos(as) saibam e nos apoiem na luta em defesa de uma Escola Pública de Qualidade.

               Esta luta inclui a formação inicial e continuada; a valorização na carreira; melhores condições de trabalho; respeito profissional e uma remuneração digna àqueles que fazem a educação de todos(as) acontecer.

               Por isso, estamos exigindo um Piso Salarial Profissional Nacional que garanta condições dignas de vida e exercício de nossas profissões.

               Basta de piso que precise de complemento para alcançar o salário mínimo, como é a política salarial de alguns municípios e estados do País.

               Exigimos o respeito às conquistas de nossos direitos pelos governantes.

               Somos nós que, com nosso trabalho, educamos para a vida os filhos e filhas dos cidadãos sul-mato-grossenses e lutamos para que as promessas de todos os governantes relativas à Educação sejam cumpridas.

               Por isso, temos a certeza de contar com o apoio da sociedade para fortalecer nossa luta.



               FETEMS e seus 69 Sindicatos Municipais afiliados

                                                                                                                                   25 de abril de 2007







ATIVIDADES



1º) Observe a sequência didática:



Sequência didática – Carta de leitor – leitura de cartas de leitor e análise do contexto de produção.



Objetivo:

- Desenvolver a capacidade leitora.

- Estabelecer a relação entre o conteúdo de carta de leitor e a reportagem que   originou.

 - Identificar a opinião do leitor neste tipo de carta.

 - Permitir aos alunos conhecer modelos de cartas diversas de leitor, algumas  simples e curtas outras longas e mais específicas, tanto em e-mail como em cartas de correio e comentários na página onde encontra o hipertexto, e as várias opiniões que aparecem.

- Propor a leitura de três tipos de cartas de leitores, seguida de reflexão sobre a situação de produção de carta e a importância da circulação das mesmas, ter cópias para cada dupla de alunos.



2º) Pesquise os tipos de cartas estudados, faça a leitura e anote tudo que for necessário sobre elas e faça uma colagem.



3º) Pense um assunto adequado para uma carta deste gênero e escreva a sua.



4º) Avalie as cartas escritas.



5º) O que é necessário para escrever uma boa carta.

domingo, 20 de maio de 2012

Literatura de Cordel


LITERATURA DE CORDEL

           Denominamos cultura tudo aquilo que contribui para a formação de valores como o folclore de diversas regiões voltado para as festas populares representando o que há de valor entre os povos, as músicas com letras que representam um significado para quem as aprecia e a dança entre muitas outras formas de valorizar as raízes do saber humano. Neste universo cultural encontramos, muitas vezes esquecidos ou pouco reconhecidos, emboladores de coco, repentistas, cirandeiros  etc., que transmitem através do seu trabalho alegria e até mesmo repassam mensagens de forma bem definidas e claras. Repentistas e emboladores criticam, satirizam, elogiam mas não ferem, sabem como conduzir a arte.
              Serão estes os que compõem a literatura de cordel?
            O cordel está centrado na sabedoria popular. Estudiosos têm mostrado interesse nesta área por ela ser uma forma de valorizar o que há de mais importante em meio de uma nação – sua cultura. Como qualquer linguagem a literatura de cordel também obedece a regras e formas de organização. Os versos que compõem cada estrofe devem estar bem estruturados para uma compreensão plena do leitor ou até mesmo para indagá-lo a reflexões sobre situações que ocorrem no dia a dia. O humor é bem presente, dependendo do assunto que está sendo abordado.
               Por ser um assunto pouco discutido no meio acadêmico e pouco abordado nos livros didáticos, a literatura de cordel ainda não assumiu o seu papel como deveria, que é o de levar as pessoas a se reconhecerem enquanto parte de uma cultura que deve ser valorizada e respeitada. É preciso que tenhamos noção da nossa história e da dimensão das diferentes linguagens que permeiam o mundo.
                As escolas literárias abordam fatos ocorridos em cada época da história através das obras que marcaram cada período. A literatura contemporânea destaca na cultura popular Patativa do Assaré cujas obras representam a fala das camadas populares em suas vivências  mas tudo ainda é pouco diante do que representa a literatura de cordel que deveria ocupar um espaço maior dentro do modernismo por exemplo.
                 Pensarmos na literatura de cordel enquanto escola literária seria pensarmos numa forma de valorizar mais a cultura podendo ser esta denominada de Culturalismo Popular.

Por: Manoel Joaquim da Silva
































sábado, 12 de maio de 2012

Relatório


COMO FAZER UM RELATÓRIO

Qual é o aluno que não fica em dúvida após ter uma visita técnica ou aula prática com o dizer da professora: ‘Quero que na próxima aula vocês me entreguem um relatório da aula em questão!’. A dúvida corre solta na cabeça principalmente dos quais nunca realizaram um relatório, mas não se desespere, pois fazer um relatório de aula prática é muito mais fácil do que você pensa, e não é aquele famoso bicho de sete cabeças como muitos dizem por aí. Antes de começar a elaborá-lo, que tal reforçar algumas observações gerais? Veja-as logo abaixo:

-O tempo verbal deve ser um único padrão para todo o relatório, ou seja, uma vez no passado, sempre no passado.

 -Procure utilizar a terceira pessoa e evitar a utilização de expressões como ‘no nosso experimento’, ‘meus resultados’, assim procure experimentar: ‘os resultados obtidos’, ‘no experimento realizado’, etc.

 -Procure relatar os itens de seu relatório com clareza, assim agrupe e organize as informações.

 -Não enfeite demais o seu relatório, pois este é um documento técnico, o qual deve conter um aspecto profissional. Desta forma, uma capa com nome da instituição, nome da disciplina, título da aula prática  integrante é essencial.

Sabendo estes itens necessários, partimos agora para a elaboração de seu relatório, o qual deve conter introdução, objetivo, resultados e discussões, conclusão, e dependendo do caso, referências. Logicamente, você deverá iniciar o seu roteiro com o título, a qual frase deverá indicar o conteúdo em poucas palavras. Em seguida, o resumo é interessante, mas não é necessário, onde você deverá descrever em poucas linhas tudo o que foi realizado, e se possível os resultados alcançados.

Na introdução, é preciso que você faça uma descrição de toda a teoria fornecida durante a aula prática, da discussão que foi realizada, enfim, de tudo que foi lhe apresentado, assim lembre-se de organizar as informações. Em seguida, informe o objetivo de tal aula prática, então, responda a pergunta: ‘Qual foi à finalidade da visita ou aula prática?’, assim no fim de tal descrição, como no último parágrafo, informe qual foi o resultado do trabalho. O resultado deve ser constituído na apresentação de todos os dados que foram obtidos, e assim se possível ser  apresentados em caracteres, tabelas, gráficos, enfim, da melhor forma que considerar para a apresentação do trabalho.

A conclusão é a parte em que você deverá desenvolver uma síntese pessoal em relação às conclusões alcançadas com o trabalho, sendo que se preferir, você poderá enumerar os resultados mais importantes da aula prática, mas não se deve apresentar uma discussão que não esteja relacionada com o tema ou trabalho em questão. Por último, quais foram as referências utilizadas para a elaboração de seu roteiro? Sites, livros, artigos, enfim, quaisquer fontes devem ser citadas, já que são normas da ABNT.

Relatório - saiba mais


 Vai participar de uma aula prática???

ROTEIRO PARA RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

Observações gerais:

- o tempo verbal deve ser padronizado num texto. Uma vez passado, sempre passado...

- tente usar a terceira pessoa e evitar “no nosso experimento”, “meus resultados” “pipetamos”etc.... preferir “no experimento realizado .....” , “os resultados obtidos ....”

 - defina os itens do seu relatório com clareza. Agrupe assuntos semelhantes e separe assuntos não relacionados. Use subitens para organizar melhor os assuntos;

- sempre procure numerar os itens para facilitar o acompanhamento da hierarquia dos itens (se a hierarquia for importante, evite marcadores);

 - use termos técnicos;

 - respeite a grafia corretas de nomes científicos;

 - padronize a formatação: tamanhos e tipos de letras, tanto no texto quanto nos títulos;   procure usar parágrafos alinhados pelas duas margens (esquerda e direita); mantenha sempre a mesma quantidade de espaços entre parágrafos e títulos, etc.;

não enfeite demais seu relatório. Ele é um texto técnico e deve ter aspecto profissional.  É bom ter uma capa com: Nome da Instituição, nome da disciplina, título da prática (ou práticas), integrantes do grupo e turma.

1. INTRODUÇÃO

Um ou dois parágrafos rápidos para contextualizar o assunto de que tratou a prática e do qual tratará o relatório. Não é propriamente um resumo  mas uma introdução ao assunto. Apenas informações relevantes ao trabalho devem ser apresentadas!

2. OBJETIVO

Descrição do objetivo da prática. Pode haver mais de um objetivo, um mais geral e outro(s) específicos(s). Normalmente os objetivos são apresentados como ações “obter”, “extrair”, “observar”, “analisar”, “caracterizar”, “identificar”, “conhecer”, etc.

Exemplo:

Objetivo geral:

Apresentar diferentes técnicas de extração de DNA.

Objetivo específico:

Extrair DNA genômico de Escherichia coli.

3. MATERIAL E MÉTODOS

Descrição do material (é material mesmo e não materiais) e dos procedimentos (que são os métodos) utilizados na aula. Pode estar subdividido em itens como: “Material”, “Reagentes e soluções”, “Material”, “Equipamentos” etc. Ou seja, o material pode estar descrito num subitem independente ou pode estar incluído na descrição do procedimento. Exemplo: “Ressuspender o pelete  em 50µL de tampão TE (Tris 10mM, EDTA 1mM, pH=8,0) utilizando pipeta automática Gilson modelo P200”.

A composição do tampão TE e o modelo de pipeta utilizado poderiam ser descritos num item anterior à descrição do procedimento. O tempo verbal utilizado no material e métodos pode ser o passado (o que foi feito) ou o infinitivo (“ressuspender”, “pipetar”, “adicionar”, etc.). A descrição deve ser sempre no impessoal (ex.: “Foi adicionado” ou “adicionou-se” ao invés de “Eu adicionei” ou “Adicionamos”)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Podem estar agrupados em um único item ou não. Em itens separados, os resultados são primeiro descritos e depois, no item de Discussão, são analisados. A apresentação dos resultados é uma das partes mais difíceis do relatório pois você deve descrever os resultados obtidos sem incluir necessariamente a interpretação desses resultados. Normalmente os resultados são apresentados em figuras, esquemas, tabelas, gráficos etc. que apresentam legendas próprias (Por exemplo, Figura 1: Representação esquemática do resultado do fracionamento de DNA genômico de bactéria E.coli em gel de agarose 1%. (1) grupo 1; (2) grupo 2 etc. etc. (a numeração corresponde aos slots do gel – que devem estar marcados no esquema).A descrição do que está na figura deve ser apresentada de forma descritiva no texto, por exemplo: “ Os DNAs genômicos de E.coli cepa tal e tal foram obtidos pela técnica xyz. Cada grupo realizou seu próprio procedimento segundo as orientações descritas em material e métodos ( é lá que a descrição do procedimento deve ficar). Os resultados do fracionamento do DNA genômico de E.coli estão apresentados na figura 1 e mostraram (ou mostram) a presença de DNA em todas as amostras analisadas. Três bandas foram facilmente visualizadas, uma mais próxima aos “slots” e outras duas próximas uma da outra no final do gel, numa região onde também foi observado uma espécie de rastro difuso de material. “Você deve considerar que a pessoa que está lendo o relatório não conhece o assunto, não fez o procedimento e não tem a menor idéia do que está sendo apresentado nos resultados. O segredo é ser o mais direto e sintético possível, sem omitir nenhum tido de informação que ajude a compreensão dos resultados (QUE CORRESPONDEM A PARTE MAIS IMPORTANTE DO RELATÓRIO).Nos trabalhos científicos, a discussão dos resultados é feita comparando-se os resultados encontrados com outros já obtidos anteriormente por outros trabalhos. O objetivo da discussão dos resultados é mostrar se estes foram os esperados ou não, se atenderam ao objetivo inicial do trabalho ou não, se trouxeram novas informações ao que já se conhecia ou não, se são suficientes para definir o assunto deque tratam ou se há necessidade de trabalhos complementares e quais são eles .Num relatório de aula prática, a discussão deve ser relacionada aos problemas encontrados durante a realização da prática e aos seus possíveis reflexos nos resultados, assim como à providências para minimizar esses problemas.

5. CONCLUSÃO

A conclusão do relatório diz respeito diretamente ao seu objetivo. Em suma este item deve dizer se o objetivo foi alcançado ou não.

6. BIBLIOGRAFIA

Citar toda a bibliografia consultada; Há norma para citação bibliográfica que pode ser obtida nos artigos científicos e livros.