Por que estiudar paralelismo?
O paralelismo dá clareza à frase. Pode ser sintático e semântico.
Para melhor compreensão encontram-se nesta página 03 resumos abordando o assunto. Assim o leitor poderá escolher o que considerar melhor para os seus estudos. No final encontrará uma lista de exercícios práticos.
Paralelismo
sintático e paralelismo semântico - recursos que compõem o estilo textual
(Resumo 1)
Notadamente, a
construção textual é concebida como um procedimento dotado de grande
complexidade, haja vista que o fato de as ideias emergirem com uma certa
facilidade não significa transpô-las para o papel sem a devida ordenação. Tal
complexidade nos remete à noção das competências inerentes ao emissor diante da
elaboração do discurso, dada a necessidade de este se perfazer pela clareza e
precisão.
Infere-se, portanto,
que as competências estão relacionadas aos conhecimentos que o usuário tem dos
fatos linguísticos, aplicando-os de acordo com o objetivo pretendido pela
enunciação. De modo mais claro, ressaltamos a importância da estrutura
discursiva se pautar pela pontuação, concordância, coerência, coesão e demais
requisitos necessários à objetividade retratada pela mensagem.
Atendo-nos de forma
específica aos inúmeros aspectos que norteiam os já citados fatos linguísticos,
ressaltamos determinados recursos cuja função se atribui por conferirem estilo
à construção textual – o paralelismo sintático e semântico. Caracterizam-se
pelas relações de semelhança existente entre palavras e expressões que se
efetivam tanto de ordem morfológica (quando pertencem à mesma classe
gramatical), sintática (quando há semelhança entre frases ou orações) e
semântica (quando há correspondência de sentido entre os termos).
Casos recorrentes se
manifestam no momento da escrita indicando que houve a quebra destes recursos,
tornando-se imperceptíveis aos olhos de quem a produz, interferindo de forma
negativa na textualidade como um todo. Como podemos conferir por meio dos
seguintes casos:
Durante
as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a Holanda.
Constatamos a falta de paralelismo
semântico, ao analisarmos que o time brasileiro não enfrentará o país, e sim a
seleção que o representa. Reestruturando a oração, obteríamos:
Durante
as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a seleção da Holanda.
Se
eles comparecessem à reunião, ficaremos muito agradecidos.
Eis que estamos diante de um corriqueiro
procedimento linguístico, embora considerado incorreto, sobretudo, pela
incoerência conferida pelos tempos verbais (comparecessem/ficaremos). O
contrário acontece se disséssemos:
Se
eles comparecessem à reunião, ficaríamos muito agradecidos.
Ambos relacionados à
mesma ideia, denotando uma incerteza quanto à ação.
Ampliando a noção sobre
a correta utilização destes recursos, analisemos alguns casos em que eles se
aplicam:
não só... mas (como) também:
A
violência não só aumentou nos grandes centros urbanos, mas também no interior.
Percebemos que tal
construção confere-nos a ideia de adição em comparar ambas as situações em que
a violência se manifesta.
Quanto
mais... (tanto) mais:
Atualmente,
quanto mais se aperfeiçoa o profissionalismo, mais chances tem de se progredir.
Ao
nos atermos à noção de progressão, podemos identificar a construção
paralelística.
Seja...
Seja; Quer... Quer; Ora... Ora:
A
cordialidade é uma virtude aplicável em quaisquer circunstâncias, seja no
ambiente familiar, seja no trabalho.
Confere-se
a aplicabilidade do recurso mediante a ideia de alternância.
Tanto...
Quanto:
As
exigências burocráticas são as mesmas, tanto para os veteranos, quanto para os
calouros.
Mediante a ideia de
adição, acrescida àquela de equivalência, constata-se a estrutura
paralelística.
Não...
E não/nem:
Não
poderemos contar com o auxílio de ninguém, nem dos alunos, nem dos funcionários
da secretaria.
Recurso
este empregado quando se quer atribuir uma sequência negativa.
Por um
lado... Por outro:
Se
por um lado, a desistência da viagem implicou economia, por outro, desagradou
aos filhos que estavam no período de férias.
O paralelismo
efetivou-se em virtude da referência a aspectos negativos e positivos
relacionados a um determinado fato.
Tempos verbais:
Se
a maioria colaborasse, haveria mais organização.
Como dito
anteriormente, houve a concordância de sentido proferida pelos verbos e seus
respectivos tempos.
PARALELISMO
SINTÁTICO E SEMÂNTICO
( Resumo 2)
Certas palavras e
expressões apresentam entre si relações de semelhança que podem se dar morfologicamente (quando as palavras
são da mesma classe gramatical), sintaticamente
(quando as construções das orações ou das frases são semelhantes) ou semanticamente
(quando há correspondência no sentido). A essas relações de semelhança chamamos
de paralelismo
Paralelismo sintático
Há paralelismo
sintático se entre expressões, orações ou partes de um texto houver uma relação
de igualdade. Essa igualdade é estabelecida quando os dois elementos paralelos
apresentam a mesma estruturação, como: verbo no infinitivo e verbo no
infinitivo, substantivo e substantivo, verbo no subjuntivo e verbo no
subjuntivo. Alguns termos coesivos, como os conectivos, auxiliam na construção
do paralelismo entre dois elementos. Observe:
•não
só... como/ mas também
•quanto
mais... tanto mais
•seja...
seja, quer... quer, ora... ora
•tanto...
quanto
•
primeiro...; segundo...
•não...
e não/nem
•
por um lado..., por outro
Leia o texto abaixo
para entender melhor o paralelismo sintático:
Paralelismo
sintático torna texto mais preciso
“Não, não se trata de
defender mais intervenção do Estado na economia ou que o Estado volte a
produzir aço...”.
O trecho, recentemente
publicado na Folha, fere o princípio do
paralelismo sintático, segundo o qual quaisquer elementos da frase coordenados
entre si devem apresentar estrutura gramatical similar .Para que a frase tivesse
simetria, os núcleos do objeto direto do verbo “defender” teriam de ser de
mesma natureza (ambos verbos ou ambos substantivos). Assim: “...não se trata de defender mais intervenção
do Estado na economia ou a volta da produção estatal de aço...”. Ou: “...não se trata de defender que o Estado
intervenha mais na economia ou que volte a produzir aço...”.O princípio do
paralelismo facilita a leitura do enunciado e proporciona clareza à expressão.
Na maioria das vezes é intuído pelo próprio falante. Há certas expressões – por
exemplo, os pares correlativos “não só... mas também”, “tanto... como”,
“seja... seja”, “quer... quer”, “antes... que” – que criam no leitor
expectativa de uma construção simétrica ou paralela. Assim, dizemos: “Ele não
só trabalha mas também estuda.” Mas possivelmente não diríamos: “Ele não só
trabalha mas também é estudante”. Um período como: “Trata-se de um argumento
forte e que pode encerrar o debate...”rigorosamente fere o principio do
paralelismo sintático, pois o substantivo argumento é modificado pelo
adjetivo forte e pela oração subordinada
adjetiva que pode encerrar o debate... E a conjunção e deveria coordenar elementos de valor sintático idênticos (ou dois
adjetivos, ou duas orações subordinadas adjetivas).Eliminando-se a coordenação,
o enunciado flui sem exigir a simetria. Assim: “Trata-se deum argumento forte,
que pode encerrar o debate...”.Também seria possível empregar dois adjetivos:
“Trata-se de um argumento forte, capaz
de encerrar o debate...”. Ou mesmo duas orações adjetivas: “Trata-se de um
argumento que é forte e que pode
encerrar o debate...”.É comum que a ausência de
simetria ocorra na colocação da partícula negativa. No seguinte trecho: “Tal
método não ocupa a tela de modo escancarado, mas por meio do acúmulo de imagens”,
extraído de questão da Fuvest, o paralelismo estaria garantido caso o advérbio não fosse colocado antes da expressão de modo escancarado, pois o método ocupa a tela não de um jeito,
mas de outro. Não é a ação de ocupar que deve ser negada.
Paralelismo sintático com quebra semântica
Como recurso
expressivo, algumas vezes encontra-se paralelismo sintático entre termos que, semanticamente,
não se esperaria que estivessem coordenados. Saiba mais através da leitura do texto
abaixo:
Falta
de paralelismo semântico cria efeito de estilo
[...] Em: “Ele hesitava
entre ir ao cinema ou ir ao teatro”, falta simetria no plano sintático. O uso
da preposição entre pressupõe a
existência de dois elementos de mesmo valor sintático ligados pela conjunção e. Como a conjunção ou indica alternativa, é possível
ocorrer confusão num contexto como esse .É preciso lembrar, entretanto, que a
preposição entre delimita um
intervalo entre dois pontos definidos. Daí
o motivo de reger dois elementos ligados por e. Mas, atenção. Embora claro
do ponto de vista do paralelismo sintático, um enunciado como “ A diferença entre os alunos e as carteiras
disponível na sala é muito grande” contém um problema semântico. Alunos e
carteiras não são elementos comparáveis entre si. A diferença a que se refere a
sentença é numérica. Então, o ideal é dizer: “A diferença entre o número de alunos e o de carteiras disponível
na sala é muito grande”. Agora, sim, a informação ganhou precisão. Faltava na
frase oque chamamos de paralelismo semântico, ou seja, a simetria no plano das
ideias. Esse é o mesmo problema verificado em construções do tipo: “O time
brasileiro vai enfrentar a França nas eliminatórias”. Ora, um time não pode
enfrentar um país. Então, entre outras possibilidades: “O time brasileiro vai
enfrentar a seleção da França” ou “O Brasil vai enfrentar a França”. Preservar
o paralelismo semântico é tão importante quanto preservar o paralelismo
sintático. Mas, na pena de um bom escritor, a quebra de simetria semântica pode
resultar curiosos efeitos de estilo. Não foi outra coisa o que fez Machado de
Assis no conhecido trecho de Memórias
póstumas de Brás Cubas, em que, irônica e amargamente, o narrador diz: “Marcela
amou-me durante 15meses e 11 contos
de réis”. No mesmo livro: “antes cair das nuvens que de um terceiro andar”. O
uso deste artifício pode ser uma das marcas estilísticas do autor. [...] No
conto O enfermeiro, ao anunciar que vai relatar um episódio, o
narrador adverte que poderia contar a sua vida inteira, “mas para isso era preciso tempo, ânimo e papel ”. O
elemento papel , disposto nesta sequência, surpreende o
leitor e instaura o discurso irônico. Ter ou não ter papel para escrever é algo prosaico. A falta
de ânimo, um problema pessoal, está em outro patamar semântico. Essa interpenetração
de planos é um dos articuladores do tom irônico do discurso machadiano.
Referências
bibliográficas
ABREU, Antônio Suárez.
Curso de Redação. São Paulo: Ática, 2002.GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa
moderna. 13ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 1986.
FIORIN, José Luiz ;
SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 1992.
PEREIRA, Helena Bonito;
PELACHIN, Márcia Maísa. Português – Na
trama do texto. São Paulo: FTD, 2004.
Paralelismo
semântico e paralelismo sintático
(Resumo 3)
"A ascensão do
Brasil como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Não
está somente redefinindo a América Latina, mas também a economia do mundo
inteiro."
Algumas
construções sintáticas, em geral as que envolvem os conectivos de adição e
certas estruturas correlativas, requerem, a bem da clareza, a organização
paralelística.
Do ponto de vista
semântico, uma construção como "Gosto de frutas e de livros" causaria
estranheza, embora, do ponto de vista sintático, esteja perfeita. Estamos
diante de um caso de quebra do paralelismo semântico, que se caracteriza pela
quebra da expectativa do leitor.
Machado de Assis, entre
outros escritores, explorou os efeitos estéticos desse tipo de defeito de construção.
Está no seu "D. Casmurro" a formulação "um rapaz aqui do bairro,
que eu conheço de vista e de chapéu", em que criou um delicioso efeito de
estilo.
A
falta de paralelismo semântico talvez seja mais facilmente percebida que a
falta de paralelismo sintático. Esta ocorre quando uma estrutura irregular
ocupa o lugar de uma estrutura repetitiva, também quebrando a expectativa do
leitor.
Quando começamos um
período da seguinte maneira: "Tanto os países da América do Sul",
esperamos que a continuação seja algo do tipo "quanto/ como os...".
Isso ocorre porque "tanto... como/ quanto" é uma estrutura
correlativa (a primeira parte "chama" a segunda). Se disséssemos,
portanto, "Tanto os países da América do Sul e os da América
Central", teríamos a quebra do paralelismo sintático, embora, do ponto de
vista semântico, não houvesse defeito.
O fragmento selecionado
apresenta uma das mais frequentes quebras do paralelismo sintático. O último
período organiza-se por meio do par correlativo "não somente... mas também".
Ocorre, entretanto, que a primeira parte da estrutura foi interrompida pela
forma verbal ("não está somente") e, de quebra, a locução "está
redefinindo" também foi interrompida. Uma simples ordenação dos termos
resultaria em "Está redefinindo não somente".
Observe que, se o
redator optasse por "Não somente está redefinindo", a segunda parte
da oração deveria conter outro verbo ("Não somente está redefinindo... mas
também está fazendo crescer ...", por exemplo). Como a ideia era dizer que
a ascensão Brasil está redefinindo as duas coisas (América Latina e economia do
mundo inteiro), a correlação deve vir depois do verbo. Assim:
A ascensão do Brasil
como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Está
redefinindo não somente a América Latina mas também a economia do mundo
inteiro.
Se, porventura, a ideia
fosse dizer que a ascensão do Brasil está redefinindo a economia da América
Latina e a economia do resto do mundo, o ideal seria o seguinte:
A ascensão do Brasil
como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Está
redefinindo a economia não somente da América Latina mas também do mundo
inteiro.
Outra opção seria a
seguinte:
A ascensão do Brasil
como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Está redefinindo
não somente a economia da América Latina mas também a do mundo inteiro.
EXERCÍCIOS
PARALELISMO
SINTÁTICO
- Os termos e orações
com funções iguais devem ter estruturas iguais.
- Se, por exemplo, um
verbo pede dois objetos diretos, ambos devem ter a mesma construção sintática.
- Orações coordenadas entre
si devem apresentar a mesma estrutura gramatical, ou seja, deve haver
paralelismo.
- O paralelismo dá
clareza à frase ao apresentar estruturas idênticas, pois para ideias similares
devem corresponder formas verbais similares.
REVENDO
EXEMPLOS:
1)
Paralelismo nas Construções:
a) Ricardo estava
aborrecido por ter perdido a hora do teste e porque seu pai não o esperou.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Manda-me notícias de
minha prima Isoldina e se meu pai resolveu aquele problema que o atormentava.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2)
Paralelismo Semântico:
a) Meu pai pratica
tênis e faz um ótimo churrasco.
____________________________________________________________________________________________________
b) Ela possui lindos
cabelos loiros, um corpo fantástico e muita simpatia.
____________________________________________________________________________________________________
PRATICANDO:
1.
Nas frases abaixo há erros de paralelismo sintático, reescreva-as.
a) Os ministros negaram
estar o governo atacando a Assembleia e que ele tem feito tudo para prolongar a
votação do projeto.
b) O presidente
sentia-as acuado pelas constantes denúncias de corrupção em seu governo e o
crescimento na Constituinte da pressão em favor da fixação de seu mandato em
quatro anos.
c) Quando o ditador
morreu, seu porta-voz conseguir
transformar-se no comandante das Forças de Defesa e que era o homem forte do
país.
d) Não, não se trata de
defender mais intervenção do Estado na economia ou que o Estado volte a
produzir aço…
e) Ele não só trabalha
mas também é estudante.
f) Trata-se de um
argumento forte e que pode encerrar o debate.
g) Tal método não ocupa
a tela de modo escancarado, mas por meio de acúmulo de imagens.
h) Funcionários cogitam
nova greve e isolar o governador.
i) Pedida a prisão de
petista e empresário. Lula e Dantas têm duas semanas para recorrer.
j) Ele hesitava entre
ir ao cinema ou ir ao teatro.
l) Eu gosto de açaí,
mamão e melão.
2.
Adaptado do Teste de Pré-Seleção para o Instituto Rio Branco (CESPE) de 2006:
No trecho “Insulado
deste modo no país, que não o conhece, em luta aberta com o meio, que lhe
parece haver estampado na organização e no temperamento a sua rudeza
extraordinária, nômade ou mal fixo à terra…” observa-se perfeito paralelismo
sintático? Sim ou não?
3.
Adaptado do Teste de Pré-Seleção para o Instituto Rio Branco (CESPE) de 2005:
No trecho: Ao menos uma
vez na vida, todos os autores tiveram ou terão de ser Luís de Camões, mesmo se
não escreveram as redondilhas entre fidalgos da corte e censores do Santo Ofício,
entre os amores de antanho e as desilusões da velhice prematura, entre a dor de
escrever e a alegria de ter escrito, foi a este homem doente que regressa pobre
da Índia, aonde muitos só iam para enriquecer, foi a este soldado cego de um
olho e golpeado na alma, foi a este sedutor sem fortuna que não voltará nunca
mais a perturbar os sentidos das damas do paço, que eu pus a viver no palco da
peça de teatro chamada: Que Farei com Este Livro?, em cujo final ecoa uma outra
pergunta, aquela que importa verdadeiramente, aquela que nunca saberemos se
alguma vez chegará a ter resposta suficiente: “Que farei com este livro?”
A menção ao sofrimento
de Luís de Camões está construída por meio do paralelismo sintático introduzido
pela forma “foi a este”. Certo ou errado?
4.
Adaptado do Teste de Pré-Seleção para o Instituto Rio Branco (CESPE) de 2005:
No trecho: “O período
que se seguiu à Grande Guerra pode ser decomposto em três grandes fatias: de
1919 a 1924–28, quando todos os países europeus procuraram liquidar os
resquícios deixados pela guerra e voltar às condições econômicas normais,
equivale dizer, às condições dominantes em 1914; de 1924–28 a 1931–33, com o
grande surto de prosperidade, que trazia, no seu bojo, os elementos da crise
detonada nos EUA em 1929; de 1932–33 a 1939, quando os governos se empenharam
no esforço coletivo para superar a crise, desenvolvendo práticas
intervencionistas não adotadas até então.”
O paralelismo sintático
seria observado com mais rigor gramatical caso se substituísse “com o grande
surto de prosperidade” por: quando se assistiu ao grande surto de prosperidade.
Certo ou errado?
5.
“Amantes dos antigos bolachões penam não só para encontrar os discos, que ficam
a cada dia mais raros. A dificuldade aparece também na hora de trocar a agulha,
ou de levar o toca-discos para o conserto.” Tendo em vista
que no texto acima falta paralelismo sintático, reescreva-o em um só período,
mantendo o mesmo sentido e fazendo as alterações necessárias para que o
paralelismo se estabeleça.
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