quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A Gramática no Enem

A gramática não é abordada no Enem desvinculada do texto, mas deve ser analisada unida à interpretação. Portanto, não basta saber o que é um pronome ou uma conjunção, é preciso entender sua função para a oração, bem como os efeitos de sentido que estabelecem. Por exemplo, qual o efeito que gera dentro do texto o uso da conjunção coordenativa adversativa?  De oposição, não é? Logo, não basta simplesmente saber a classificação da conjunção, o mais importante é entender o efeito de sentido que ela estabelece no texto.

Outro aspecto importante é entender que a prova do Enem busca reduzir o preconceito linguístico, logo saber como se caracteriza a linguagem culta e coloquial e conhecer os diferentes níveis de linguagem são aspectos de suma importância. Atente para o fato de que a linguagem não será a mesma o tempo todo, dependendo, portanto, do interlocutor (quem fala/ para quem se fala), do contexto (situação), do momento histórico, do meio pelo qual o texto será divulgado etc.

Outra dica é não perder o foco do texto, pois, mesmo quando a questão analisa aspectos gramaticais, a leitura crítica, a associação entre os textos, o diálogo entre as linguagens e a interpretação de imagens devem continuar como atitudes constantes do candidato no Enem, pois, como já mencionado, a gramática apresenta-se de forma contextualizada. 

 O fato de a gramática não ser cobrada como antigamente não significa que não seja necessário conhecer as regras, logo, é importante revisar os conteúdos. A seguir, alguns assuntos serão sugeridos, não significando que somente esses devem ser estudados. A lista abaixo representa apenas os conteúdos com maior probabilidade de entrar na prova do Enem. Entretanto, é bom que todos sejam revisados, pois mesmo os que não são cobrados diretamente na prova de Português, como regência, concordância, regras ortográficas, pontuação, entre outros, serão avaliados na redação.

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